O que se acontece quando junta um vocalista invocado, um guitarrista criativo, um baixista calmo e um baterista alucinado?
Essa "química" nasceu uma das maiores bandas de rock que, ao lado dos Beatles e Rolling Stones, revolucionaram o rock!
Com vocês, The Who!

domingo, 25 de dezembro de 2011

domingo, 18 de dezembro de 2011

Música da semana #3

Hello Wholligans!
Hoje mais uma vez venho trazer uma música da semana. Essa é meio diferente em questão de poesia e simplicidade. Essa música se chama Blue, Red and  Grey, vista no disco The Who By Numbers, considerado por muitos um disco meio fraco, pois a maioria das canções de Pete Townshend no disco é tudo muito "pessoal". Ainda mais que na época Birdman passava por uma fase depressiva e bebia muito, chegando a cometer umas loucuras como tentar se jogar na janela e até brigar feio com Roger Daltrey.
Essa música nos faz refletir de nossas vidas e Pete nos fez isso. Então fica aqui a música para se ouvir e cantar.Até a próxima!


Blue, Red and Grey-- The Who

Some people seem so obsessed with the morning
Get up early just to watch the sun rise
Some people like it more when there's fire in the sky
Worship the sun when it's high
Some people go for those sultry evenings
Sipping cocktails in the blue, red and grey
But I like every minute of the day

I like every second, so long as you are on my mind
Every moment has its special charm
It's all right when you're around, rain or shine
I know a crowd who only live after midnight
Their faces always seem so pale
And then there's friends of mine who must have sunlight
They say a suntan never fails
I know a man who works the night shift
He's lucky to get a job and some pay
And I like every minute of the day

I dig every second
I can laugh in the snow and rain
I get a buzz from being cold and wet
The pleasure seems to balance out the pain

And so you see that I'm completely crazy
I even shun the south of France
The people on the hill, they say I'm lazy
But when they sleep, I sing and dance
Some people have to have the sultry evenings
Cocktails in the blue, red and grey
But I like every minute of the day

I like every minute of the day
 
 

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Ken Russell R.I.P.

Olá, whomaniacos!

Hoje o dia não está favorável para nós. Se pensam que é algum rumor sobre a turnê do Who possivelmente no Brasil, isso nem é cogitado. Ainda. Mas nada custa todos torcer para o grupo que dos 4 lendários, só Pete Townshend e Roger Daltrey estão vivos, façam uma excursão bem sucedida no no Brasil.
Mas voltando a postagem de hoje, venho dar uma triste notícia no mundo do cinema. Lembram do diretor britânico Ken Russell? Aquele que fez uma brilhante adaptação da ópera rock Tommy, do Who?

Ele morreu no último domingo (27) deste mês, enquanto dormia. Pelas notícias e de acordo com seu filho, Alex, foi enfarto que ele sofreu.
Aqui segue a notícia.


Ken Russell (3 de julho de 1927-- 27 de novembro de 2011)

"Ken Russell, o diretor britânico de ‘Mulheres Apaixonadas’ (Woman in Love), morreu enquanto dormia no último domingo (27). Conhecido por ser controverso e polêmico, dirigiu filmes como ‘Os Demônios’ e ‘Crimes da Paixão’.
O cineasta britânico de 84 anos começou sua carreria na BBC, e nas décadas de 60 e 70 chegou a fazer alguns dos mais controversos filmes da época. Ele adaptou a ópera rock ‘Tommy’, com músicas do ‘The Who’."

Fonte: MTV Brasil

E aqui está a lista de programas e filmes que dirigiu ao longo dos anos.

Televisão

  1. 1962- Elgar (TV)
  2. 1964- French Dressing
  3. 1965- The Debussy Film (TV)
  4. 1966- Isadora Duncan, the Biggest Dancer in the World (TV)
  5. 1967- Dante's Inferno (TV)
  6. 1968- Song of Summer (TV)
  7. 1970- Dance of the Seven Veils (TV)
  8. 1991- Prisoner of Honor (filme televisivo para a HBO)
  9. 1993- Lady Chatterley (TV)

Cinema

  1. 1967- Billion-Dollar Brain (pt: Um cérebro por um bilião)
  2. 1969- Women in Love (pt: Mulheres apaixanadas)
  3. 1970- The Music Lovers (pt: Tchaikowsky, Delírio de amor)
  4. 1971- The Boy Friend
  5. 1971- The Devils (pt: Os diabos)
  6. 1972- Savage Messiah
  7. 1974- Mahler
  8. 1975- Tommy (pt: Tommy)
  9. 1975- Lisztomania (pt: Lisztomania)
  10. 1980- Altered States (pt: Viagens alucinantes)
  11. 1984- Crimes of Passion (pt: As noites de China Blue)
  12. 1986- Gothic (pt: Gothic - Poetas e fantasmas)
  13. 1987- Aria (breve sequência)
  14. 1988- The Lair of the White Worm
  15. 1988- Salome's Last Dance (pt: A dança dos sete véus / br: A última dança de Salomé)
  16. 1989- The Rainbow
  17. 1991- Whore (ou If you Can't Say It, Just See It) (pt: A prostituta)
  18. 2002- The Fall of the Louse of Usher

E para encerrar, fica aqui o trailer da opera rock Tommy. Até a próxima! 

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Música da semana #2

Olha eu aqui de novo, leitores whomaniacos!
Na primeira semana de novembro, foi postado a música da semana, já que prometi semana sim, semana não eu postaria uma música do The Who para vocês se deliciarem ouvindo esse rock'n'roll exportado de Sheperd's Bush.
A música da vez é Tattoo, faixa do disco The Who Sell Out (em breve eu vou fazer uma resenha dele, assim como Live At Leeds) e talvez, uma das canções dramáticas e tristes do Who. A música fala de questionamentos entre dois irmãos que se perguntavam o que tornava um homem de um homem. Tal questionamento os levou a resposta: uma tatuagem. Eles tatuaram seus braços, cada um com uma imagem diferente. A mãe de um gostou mas o pai não.
Essa música quase nunca era incluida nos shows da banda. Apenas em Leeds, City Hall em Hull e no estádio de futebol Charlton é que eles cantaram essa criação maravilhosa de Pete Townshend. E agora para ouvir e compreender a letra, fica a música Tattoo.
Até a próxima semana!

Tattoo--The Who

Me and my brother were talking to each other
'Bout what makes a man a man
Was it brain or brawn, or the month you were born
We just couldn't understand

Our old man didn't like our appearance
He said that only women wear long hair

So me and my brother borrowed money from Mother
We knew what we had to do
We went downstairs, past the barber and gymnasium
And got our arms tattooed

Welcome to my life, tattoo
I'm a man now, thanks to you
I expect I'll regret you
But the skin graft man won't get you
You'l be there when I die
Tattoo

My dad beat me 'cause mine said "Mother"
But my mother naturally liked it and beat my brother
'Cause his tattoo was of a lady in the nude
And my mother thought that was extremely rude

Welcome to my life, tattoo
We've a long time together, me and you
I expect I'll regret you
But the skin graft man won't get you
You'll be there when I die
Tattoo

Now I'm older, I'm tattooed all over
My wife is tattooed too
A rooty-toot-toot, rooty-tooty-toot-toot
Rooty-toot-toot tattoo too
To you


quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Música da semana #1

Olá, wholigans!
A partir de hoje, começo a postar semana sim e semana não uma música do The Who para vocês se divertirem. Algumas dessas músicas terão umas explicações meio rápidas de suas origens e a ideia principal dela. Para começar, teremos Call Me Lightning, canção do lado B do compacto Dogs, lançado em 1968.
Composto por Pete Townshend, essa música lembra um pouco da era Mod de 1964, ano em que o Who teve sua ascensão musical.  Então é isso amigos wholigans. Até a próxima semana com mais uma canção semanal.

Call Me Lightning-- The Who

See that girl who's smiling so brightly,
Well I reckon she's cool and I reckon rightly,
She's good looking and I ain't frightened,
I'm gonna show you why they call me lightning.

Hey little girl who's dancing so lightly,
My XKE is shining so brightly,
The noose around us is slowly tightening,
I'm gonna show you why they call me lightning.

Hey little girl who's dancing so lightly,
My XKE is shining so brightly,
The noose around us is slowly tightening,
I'm gonna show you why they call me lightning.

You can't catch me, I'm as fast as can be,
Call me lightning, I'm as fast as can be,
No you can't catch me, no you can't catch me.


segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Sessão Foto #3

Acho que Keith pediu emprestado ao Paul McCartney o seu baixo Hofner. E John preparado para orquestra. E opa, que bigodinho é esse hein Pete? E Roger... é só o Roger bonitão. Hihihi!

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Love Ain't For Keeping (Oneshot)

Ontem me deu um surto de inspiração. Céus, eu queria escrever um hentaizinho com Pete Townshend e uma O.C. que criei. Desta vez ela não se chama Lily e nem é irmã do maluco Keith Moon. Mas está gostosinho de ler a fic. Boa leitura!






Love Ain’t For Keeping__ Maya Amamiya

Nas ruas geladas de Londres, todos os bares e clubes possuíam um som alto do rock e do blues. E uma platéia agitada. Praticamente não havia ninguém perambulando por ali... Com exceção de uma pessoa.
Seus olhos azuis pareciam vazios e quase sem vida alguma. O cabelo desgrenhado era resultado de suas noites mal dormidas e as roupas totalmente amassadas.  Os mendigos quando o viram, acharam ser uma assombração ou outro indigente. Mas quem ligaria para um rapaz que tinha tudo num momento e no outro ficou sem nada? Esse era o seu dilema.
Pete caminhava em círculos por toda Sheperd’s Bush em busca de suas respostas. Sua família lhe dava pouco apoio, seus dois irmãos menores, Paul e Simon, eram suas companhias, mas assim mesmo não conseguiam compreender o irmão mais velho e suas idéias. Para eles, tudo que Pete dizia era um absurdo. Seus únicos amigos pertencem a uma banda. Roger, John e Keith sempre agüentaram suas crises. Naquele momento Pete não estava nem um pouco a fim de compartilhar com eles e com ninguém mais.
Olhou para o céu noturno com a lua cheia, bela e cintilante. A noite é perfeita. Perfeita se estivesse com ela. Sua musa. Trocara Karen, sua primeira namorada por outra. Uma garota mais inteligente, mais sofisticada em termos de doçura e educação. A linda garota se chama Athena. O nome da famosa deusa de sabedoria.  Conheceram-se na aula de Desenho Gráfico e descobriram algo em comum: o amor pela música.  Das mensagens de texto trocadas por celular até para altas conversas na internet. A amizade virou amor. Um amor ardente cresceu no peito de ambos.
“Sou um tolo. Um maldito tolo!”, resmungou Pete, sentado perto da ponte.  Mais uma vez as lembranças de uma tarde de verão se colocaram em sua mente como um filme dramático. O dia em que Athena terminou tudo.


Flashback ON
-- Sinto muito, Pete. Não posso continuar assim. – Ela disse, transbordando lágrimas em seus belos olhos claros.  
-- Não pode fazer isso comigo. Preciso de você, Athena. Eu preciso de você, eu quero você! – Logo em seguida abraçando a garota por trás para impedir sua partida.
-- Para o nosso bem é melhor encerrar por aqui. Sou complicada demais para você. Adeus, Pete!
-- Athena, não vá!
Pete correu até o ônibus que a garota embarcou, mas foi em vão. Athena partiu e nada podia trazê-la para Londres.
Depois veio a queda, as falhas e o isolamento. Até alimentou  pensamentos suicidas e tentativas mal sucedidas de enforcamento. Todas impedidas por seus pais e amigos.

Flashback OFF


Ele abriu devagar os olhos e mais uma vez contemplou as ruas e a lua. Decidiu dar um último suspiro e apenas um passo ele caiu ponte abaixo. Não se importou sem um pouco se seus pulmões iriam suportar a entrada da água e não poder respirar ou se seu corpo boiasse no Tâmisa. Pete queria terminar com sua vida, nada mais lhe importava!
A água gelada não o afetou e deixou tudo flutuar. A correnteza podia levá-lo a qualquer lugar. Por uns instantes sua mente se desligou, permitindo a chegada da morte... Até alguém fazê-lo emergir e ser trazido de volta a terra firme.  O jovem desenhista não compreendeu. Quem o salvou? Enquanto buscava respostas, sua boca era invadida por outra, mais delicada e decidida em salvá-lo. Depois de cinco tentativas de salvação, Pete expulsou com dificuldade toda água que absorveu nos pulmões. Ainda tossindo, conseguiu enxergar seu salvador. Ou melhor, sua salvadora.
-- Athena. – Suspirou Pete e começando a tremer pelo frio.
-- Me perdoa, Pete. Se chegasse mais um pouco atrasada perderia você. Eu contrariei todos e decidi: eu quero você ao meu lado.
Ao dizer as últimas palavras, o rapaz puxou o rosto da amada para um beijo cheio de paixão e com doce de reencontro.
Athena levou Pete para a casa de sua avó, que aceitou o jovem hóspede em consideração da neta.  Depois dos cuidados médicos, Pete foi dormir ao lado de sua musa. Fizeram amor naquele quarto tão aconchegante. Seus corpos e almas se uniram num só. O amor está reinando sobre eles.
-- Me prometa uma coisa: Não me deixe mais, Athena.
-- Prometido. E você promete não se matar?
-- Por você eu prometo tudo, meu amor.
 Aquela noite, embora torturante da saudade, teve um encerramento sem tragédias.


Lay down my darling
Love ain't for keeping
(Deite-se minha querida
Amor não é para guardar)



FIM

domingo, 9 de outubro de 2011

Feliz Aniversário John... Lennon e Entwistle


Que saudades de colocar uma postagem por aqui e hoje tenho um motivo: é o aniversário de dois músicos que adoro e tem nomes parecidos, sendo o que os separa são os sobrenomes, os grupos no qual pertencem e suas personalidades opostas, sem ofuscar um e nem outro.
Eu falo de John Lennon e John Entwistle. Respectivamente, vocalista e guitarrista dos Beatles e baixista do The Who.
Quem conhece os Beatles, sabe bem da personalidade de John Winston Ono Lennon. Inquieto, rebelde, inteligente, sarcástico e desafiador. Ao mesmo tempo um brilhante compositor, músico, ativista e pai de família por vermos ele cuidando do pequeno Sean (filho daquela... coisa.¬¬). E todos sabem que seu primeiro casamento com Cynthia não foi um mar de rosas logo que veio o primogênito Julian. É uma pena. Contudo, Lennon continuava firme e forte, um pulso central e vital para os Beatles e formando com Paul McCartney uma dupla formidável de letristas bem reconhecidos ao longo dos anos e da era pós-Beatles. E mesmo que todos odeiem pelo fato de ter se casado com Yoko Ono (a louca hehehe), continuamos amando esse beatle impulsivo e energético em suas próprias crenças e convicções. E seu altruísmo por um mundo melhor gerou o famoso hino pela paz, Imagine. Além dessa, vieram outras canções simplesmente perfeitas de sua carreira solo. Todas inesquescíveis! Outro ponto positivo para ele é seu charme. Sim, leitores. John tinha e ainda tem o charme de conquistar seus velhos fãs e novos fãs para as próximas gerações. Então deixo aqui um top 5 de músicas do John Lennon.
  1. Nowhere Man [era Beatles 1965] (Entendi porquê ele a escreveu. John passou também por suas crises existenciais chegando a dizer que é um "homem de lugar nenhum".)
  2. Girl [era Beatles 1965] (Genialidade inspirada no Bob Dylan. Como adoro sua voz tão sexy...)
  3. Mother [carreira solo] (Que bela homenagem prestada a sua mãe)
  4. Imagine [carreira solo] (Para se falar na paz e num mundo utópico, pense nesta música)
  5. Woman [carreira solo e uma de suas últimas músicas] (Foi dedicada a aquela... coisa que se chama Yoko Ono mas é bonita se pensar que foi feita pra você)


John Alec Entwistle não é só o baixista quieto do Who. Ele era barulhento, equivalente a Pete Townshend e Keith Moon. Mas de um modo tranqüilo. E também otimo trompetista ele era. Afinal a maioria das músicas do grupo havia um pé de algum instrumento de sopro, seja o trombone, trompete e a mais famosa, trompa de pistão. Desde que começou a compor, Entwistle não fazia parcerias como John Lennon e Paul McCartney. Apenas uma vez fez parceria e foi com Keith Moon para a música In The City. Entwistle é também sarcástico e tem um senso de humor meio doentio, mas divertido e apenas seus amigos compreendem. Embora sua contribuíção com duas músicas por disco seja bom, o baixista não se contentou e lançou seu primeiro álbum solo, o Smash Your Head Against the Wall.

  1. Cousin Kevin [era The Who-Tommy] (Feita sob encomenda, John se inspirou num vizinho seu muito sádico)
  2. My Wife [era The Who pós Tommy] (uma canção para maridos que bebem demais e adentram em vizinhanças erradas, fazendo com que suas esposas pensem que estão sendo traídas. Bem divertida)
  3. No. 29 (Extrenal Youth) [carreira solo] (uma música ficção científica, vale a pena ouvir)
  4. Too Late the Hero [carreira solo] (Meio triste mas com toques poéticos)
  5. My Size [carreira solo] (Um rock pesado que lembra Black Sabbath)

 Lennon faria 71 anos e Entwistle teria seus 67 anos se estivessem vivos. Cada um deles representa o que há de melhor no rock e também imortalizaram seus grupos como parte da Invasão Britânica da música. Portanto para encerrar fica uma música de cada um para ser lembrada.

Feliz Aniversário, Lennon e Entwistle!

domingo, 4 de setembro de 2011

Sessão Foto #2

Nunca poderíamos imaginar Birdman tocando sua música para os bonecos.

Meher Baba: o guru de Pete Townshend

Assim como os Beatles "adotaram" Maharishi Mahesh Yogi como seu guru espiritual, o The Who (mais precisamente Pete Townshend) também teve seu guia indiano, não por moda e sim para expandir as idéias de um compositor genial como Pete, que homenageou seu mentor com a música Baba O'Riley, vista no disco Who's Next, de 1971. E para quem não sabe, Baba O'Riley é uma mistura de dois nomes que são o próprio Meher Baba e o artista minimalista Terry Riley. A letra "O" com apóstrofo foi para dar um toque irlandês, como Pete havia dito. Outra curiosidade é que essa música é tema do seriado policial CSI N.Y.

Meher Baba (Pune,25 de fevereiro de 1894 - 31 de janeiro de 1969) com o nome de Merwan Sheriar Irani foi um guru persa, educado na St. Vincent's High School, na Índia. Durante sua formação,não demonstrou inclinação para os assuntos espirituais. Quando tinha 19 anos, entrou em contato com uma mestra sufi chamada Hazrat Babajan. Esta mestra sufi lhe deu um beijo no rosto. Este fato marcou o início de sua ascendência espiritual. Ele recebeu ajuda de cinco mestres espirituais, os chamados Mestres Perfeitos, incluindo Shirdi Baba e Upasni Maharaj, que foi quem lhe revelou sua identidade espiritual como O ancestral, em 1921.
Baba viveu e viajou na companhia de discípulos (mandali), tanto homens quanto mulheres, de quem se exigia absoluta obediência. Todos assumiram uma vida de absoluta simplicidade - a grosso modo, algo no estilo franciscano. A partir de 1925 até sua morte, Baba se calou totalmente, se comunicando apenas por escritos, gestos e uma tábua que continha as letras do alfabeto. Este mestre espiritual praticava jejum, ficava recluso e fazia trabalho para ajudar pobres, além de dar banho em leprosos e fazer um importante trabalho com os masts em clinicas psiquiátricas e com crianças em escolas criadas por ele. Os masts eram indivíduos que tinham se desenvolvido espiritualmente acima da média da população, mas que, por algum motivo desconhecido, perdiam o contato com o mundo, sendo muitas vezes confundidos com "desajustados". Proferiu diversos discursos, que foram coletados por seus seguidores.
Em 1931, Baba fez sua primeira viagem ao mundo ocidental - algo que veio a se repetir por várias vezes. Durante estas viagens, mandalis ocidentais se juntaram a ele. No dia 10 de fevereiro de 1954, Baba se autodeclarou Avatar (a encarnação direta de Deus).
A trajetória do líder espiritual tomou novos rumos a partir de dois acidentes automobilísticos. Eles ocorreram em 1952, nos Estados Unidos e em 1956, na Índia. Com estes acidentes, sua capacidade de caminhar ficou muito limitada e, após um ano, ficou completamente confinado a cadeira de rodas. Meher Baba morreu em janeiro de 1969. Seu túmulo em Meherabad é considerado local sagrado ainda hoje e se tornou um local de peregrinação.

Fonte: Wikipédia

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Keith e a lunática (Poesia)

Ok, deixar um presente para meu "menino maluquinho" de bateria foi uma idéia muito louca. Tudo isso poquê sou uma lunática hahaha. Ok, vamos ao poeminha.


Keith e a Lunática__Maya Amamiya

Sou tão lunática
quanto você.
Se você destrói a bateria,
Eu estrago o equipamento.
Se for para casa do seu amigo,
me chama para bagunçar.
Contar piadas é seu forte,
É o meu também.
Gosta de ser o menino levado?
Eu também adoro aprontar uma travessura.
Seu jeito maluco
Combinado com meu lado divertido e alucinado,
Surge essa química
Tão louca!

FIM


Agosto: mês de Keith "The Loon" Moon

23 de agosto de 1946 nascia um dos maiores bateristas que o mundo do Rock'n'Roll já teve. Keith John Moon não é um mero percussionista. Ele era o motor do The Who. Uma verdadeira máquina insandecida da música. Enquando Roger Daltrey dava seu corpo e alma nas canções, Pete Townshend descontava sua ira na guitarra e John Entwistle, embora quieto no palco, ele arrancava altas notas no baixo, Keith Moon botava a força bruta na bateria, numa explosão braçal quase sem momento de acabar.
Porém, quem conhece a história do Who, sabe que por trás do grandioso talento de Keith Moon, existia uma vida regada de malucagens e por que não, de drogas. Afinal, eram os anos 60.
Keith era um lúnatico de marca maior. A história dele que envolve um carro Lincoln Continental jogado na piscina, é um desses fatos que confirmam sua fama. Outros artistas afirmam: qualquer lenda que envolve Moonie é verdade.
Talvez seja um pouco exagerado.
Outro fato curioso é o gosto de se vestir de qualquer coisa. Até mesmo roupas femininas Keith usou.
Parece mesmo muito engraçado imaginá-lo usando um vestido ou trajes reais de uma rainha.


 Keith Moon também era muito engraçadinho. Fazia piadas de tudo e de todos. Embora tivesse tirado a paciência de Roger Daltrey no começo, logo todos se acostumaram com seu senso de humor energético e contagiante. Esse humor foi capaz de fazer o baixista John Entwistle sorrir pela primeira vez. E foi daí que nasceu a grande amizade entre eles, chegando inclusive a compôr juntos, como In the City, música extra vista no disco A Quick One.
Quando se trata de música, Keith é criativo e divertido. Cobwebs and Strange Foi uma de suas primeiras músicas, mesmo sendo um instrumental marchado muito engraçado.
Bucket T foi apenas um "teste" para saber se Moon cantava bem. Aprovado!
E I Need You sua primeira composição já vemos no refrão um pouco do seu humor ao imitar a voz do John Lennon. Keith nega essa parte mas Entwistle afirma anos mais tarde que Keith fez de propósito.

Destruidor de baterias para afogador de carros caríssimos. E excelente ator também. Primeiro foi em That I'll Be Day e sua continuação Stardust. A mais conhecida fica por conta da versão cinematográfica de Tommy, interpretando Tio Ernie, na música Fiddle About.

E essa é minha homenagem ao baterista mais doidão que existiu na face da Terra. Estaria fazendo 65 anos de idade. Se ele estivesse vivo, seu nome continuaria como influência no mundo da bateria e percurssão e seus "ensinamentos" seriam vistos nessa nova geração.

Feliz Aniversário, Keith Moon!

terça-feira, 26 de julho de 2011

A Infame Explosão

Um dos fatos mais chamativos sobre o The Who é a famosa explosão em plena rede de televisão americana. Ao contrário das outras bandas britânicas que foram apresentados mundialmente pelo Ed. Sullivan, o quarteto de Shepherd's Bush apaereceu no programa The Smothers Brothers Comedy Hour, da CBS em 1967. Logo após o lançamento do terceiro álbum, "The Who Sell Out", a rádio de Nova York WRKS-FM, comandada pelo disk-jóquei Murray the K começou a tocar "I Can See For Miles" por semanas. Foi daí que os empresários da banda Kit Lambert e Chris Stamp tiveram a idéia de colocar o The Who numa turnê americana, primeiro na televisão, depois indo para o Festival Pop de Monterey.

Mas voltando ao esquema da explosão, tudo estava devidamente preparado para banda. Como sabiam da fama de destruidores de instrumentos no fim dos shows, os apresentadores Timmy e Tommy Smothers queriam que o grupo fizesse toda aquela sessão quebradeira. Para dar maior impacto, foi colocado um explosivo na bateria de Keith Moon, detonável por controle remoto. Também estava acertado, como um momento cômico, que Tommy sairia para ver de perto os destroços e Pete Townshend iria tomar seu violão e espatifá-lo no chão, enquanto Tommy o olharia espantado.
No ensaio, Moon achou a explosão muito fraca e insistiu que o técnico colocasse mais explosivos (três vezes mais para ser exato). O resultado na hora do show foi um estrondo tão grande, que estilhaços de bateria caíram sobre os operadores do estúdio e um estilhaço em particular acertou e feriu Keith Moon. Bem coisa de lunático como nosso Moonie.

Enquanto Pete e Tommy estão fazendo seus papéis à frente das câmeras, Moon sai rapidamente do palco com o braço ensangüentado. Existem fontes que afirmam que esta explosão foi tão alta que veio a causar o já conhecido problema de audição de Pete Townshend, embora ele tenha desmentido isto diversas vezes. Será mesmo???


domingo, 10 de julho de 2011

I Can See For Miles vs Helter Skelter


Por dias vinha pesquisando o significado da música "I Can See For Miles". E tudo que achei foi que a música foi composta por Pete Townshend, como um sinal de preocupação e alerta a sua então esposa Karen Astley, por causa do distanciamento durante as turnês. Essa música está no disco The Who Sell Out, lançado em 1967 e um dos principais destaques musicais. Pete achou que essa música estaria em primeiro lugar nas paradas mas o que conseguiu foi apenas o 10º lugar. Uma decepção para quem apostava todas as suas fichas numa música que se tornou um grande sucesso.  "Eu devo ter cuspido no mercado consumidor de discos britânico.", disse Pete de tanta indignação que quase largou tudo, a banda, a música, tudo. Se não fosse pelo empresário Kit Lambert em dar o toque para Townshend mudar seu estilo de música, dando a origem ao termo ópera-rock, certamente não haveria Tommy e Quadrophenia, duas óperas-rocks de grande sucesso que ganharam um filme para cada uma delas.

Uma curiosidade muito legal é que "I Can See For Miles" foi o fator de motivação para Paul McCartney compôr "Helter Skelter", a famosa música dos Beatles precurssora do heavy metal. Tudo começou quando Birdman (apelido dado a Pete Townshend) afirmou em entrevista à revista Guitar Player que "I Can See For Miles" era a música mais barulhenta, crua e suja que o Who já fez. Assim que viu a entrevista, Paul então resolveu ouvir atentamente a música. Gostou do que ouviu e como julgamento final, acabou achando a música com uma sonoridade alta mas sofisticada, organizada. Depois disso, ele se reuniu com John Lennon e juntos escreveram "Helter Skelter", um som bem mais elaborado e pesado.  Paul queria falar sobre a queda do Império Romano em forma metafórica e o que saiu foi uma letra comum e divertida com muito barulheira.

Meu objetivo não é causar rivalidades entre essas grandes bandas que foram muito importantes no mundo da música e sim dar um pouco mais de informação. Na humilde opinião dessa blogueira doida, as duas músicas são grandiosas e terrivelmente altas. Mas muito boas em se ouvir, se você gosta de agitar muito.
E aqui fica meu post no Whomaníaca para o dia do rock!^^

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Live At Leeds

Há tempos quero muito escrever sobre esse disco que tanto me atraiu. Talvez um dos discos que me puxa para conhecer o rock'n'roll estilo ao vivo. Ao vivo mesmo como um show de verdade. E o Who soube bem como dar esse feeling de impacto musical de um show e em alto e bom som. Posso ser meio suspeita para falar disso mas quem conhece a mais tempo esse grupo, sabe o quanto Live At Leeds é o melhor disco ao vivo já feito e sem falar que está na lista dos "1001 Discos para Se Ouvir Antes de Morrer". Bom uma coisa garanti: eu ouvi e gostei pra caramba. E dá para se ver porquê Pete Townshend considera a apresentação do grupo na Universidade de Leeds a melhor da carreira do Who.

--CD1--

  1. Heaven and Hell (Entwistle)
  2. I Can't Explain (Townshend)
  3. Fortune Teller (Neville and Spellman)
  4. Tattoo (Townshend)
  5. Young Man Blues (Allison)
  6. Substitute (Townshend)
  7. Happy Jack (Townshend)
  8. I'm a Boy (Townshend)
  9. A Quick One, While He's Away (Townshend)
  10. Summertime Blues (Capehart and Cochran)
  11. Shakin' All Over (Kidd)
  12. My Generation (Townshend)
  13. Magic Bus

O CD1 foi uma re-leitura dos clássicos do rock como "Fortune Teller" (gravado pelos Rolling Stones), "Summertime Blues" (cantado por Eddie Cochran) e "Shakin' All Over". O resto são sucessos do grupo, com direito a "Heaven and Hell", de Entwistle para o tiro inicial. Uma parte que acho embromation é no fim de "I'm Boy", onde Pete inicia um papo meio longo sobre sua primeira ópera-rock antes do consagrado Tommy. Obviamente "A Quick One, While He's Away" foi um começo, assim como "Rael 1 e 2" e "Glow Girl", vistos no álbum The Who Sell Out. "A Quick One..." é uma pequena ópera que fala sobre uma jovem que lamenta por seu amado não aparecer faz 1 ano e nesse meio tempo ela começa sair com outros caras, conhece Ivor o motorista de trem, se arrepende do erro assim que seu amor retorna e é perdoada. Uma música super legal em se ouvir e ela pertence ao segundo disco da banda, A Quick One(Happy Jack, no lançamento americano por causa da censura do nome).

--CD2--

  1. Overture (Townshend)
  2. It's a Boy (Townshend)
  3. 1921 (Townshend)
  4. Amazing Journey (Townshend)
  5. Sparks (Townshend)
  6. Eyesight to the Blind a.k.a. "Born Blind" (Sonny Boy Williamson)
  7. Christmas (Townshend)
  8. The Acid Queen (Townshend)
  9. Pinball Wizard (Townshend)
  10. Do You Think It's Alright? (Townshend)
  11. Fiddle About (Entwistle)
  12. Tommy, Can You Hear Me? (Townshend)
  13. There's a Doctor (Townshend)
  14. Go to the Mirror! (Townshend)
  15. Smash The Mirror (Townshend)
  16. Miracle Cure (Townshend)
  17. Sally Simpson (Townshend)
  18. I'm Free (Townshend)
  19. Tommy's Holiday Camp (Keith Moon)
  20. We're Not Gonna Take It (Townshend)

O CD2 é a versão ao vivo de Tommy. A ópera sobre o menino que vê o assassinato do amante de sua mãe nas mãos de seu pai, o Capitão Walker e ainda é forçado por eles que não vi, ouviu e nem dirá nada a ninguém me chama atenção. E esse autismo de Tommy o deixou cego, surdo e mudo mas também ganhou uma habilidade: o de jogar pinball como ninguém, se transformando assim num herói, uma figura messiânica. Confesso que senti falta de "Cousin Kevin" e um pouco de "Underture". Mas o restante do repertório é da cabeça aos pés e totalmente Tommy. A instrumental "Sparks" é um verdadeiro jogo de sons tirado da guitarra de Pete Townshend. Não tenho dúvidas de que Birdman estava inspirado. "The Acid Queen" é uma das minhas favoritas. Amei ouvir Pete interpretando a garota na música. E não tem como esquecer de "Pinball Wizard". Quem assistiu o longa metragem de 1974 e dirigido por Ken Russel, não consegue apagar a imagem de Keith Moon fazendo o louco Tio Ernie e cantando "Fiddle About", a canção forte sobre o abuso que Tommy sofreu nas mãos de seu tio doidão. "I'm Free" é perfeita. Embora já tenha escutado a versão original no disco Tommy, as versões ao vivo da música é de impressionar. Ela explica a sensação de estar curado com a liberdade que tem gosto de realidade. É maravilhoso ver Thomas gritando que está livre do seu isolamento, causado por sua mãe e seu pai, que o deixou cego, surdo e mudo. "Tommy's Holiday Camp" é o rock mais divertido e festivo, com Moonie gritando e Birdman cantando.
"We're Not Gonna Take It" mostra a queda do império de Tommy Walker e encerrando com a épica "See Me Feel Me/ Listening To You". Essa última parte é vista no Festival de Woodstock e arrepia. Nunca vi Roger Daltrey encenando com afinco o personagem central e está de bom tamanho.

Em outras palavras, Live At Leeds apresentou para todos um The Who empolgado, em otima forma musical. Roger, John, Pete e Keith deram o melhor de si mesmos e o resultado gerou esse poderoso disco ao vivo. Quem quiser ouvi-lo, deixo aqui disponível para baixar. E espero que gostem!

CD1 (Download) CD2(Download)
Agradecemos por ler esse post e baixar nossos discos!

terça-feira, 28 de junho de 2011

9 anos sem você...

Parece que foi ontem quando li o jornal Correiro do Povo e li uma notícia triste no mundo do rock. O que para mim foi uma surpresa.  E pensar que Keith Moon, o baterista, tinha partido em 1978 e naquele ano de 2002 o próximo alvo era John Entwistle, o mestre dos dedos agéis em tirar notas incríveis do baixo. Sem o criador do famoso aracnídeo musical Boris e da teoria do Céu e o Inferno e pioneiro de um solo irado na música My Generation, dá a entender que o sonho acabou. Mas para nós fãs whomaníacos, não acabou não. Ainda nos lembraremos dessa e de outras músicas maravilhosas que o sr. Thunderfingers criou e colaborou.

Sentiremos sua falta, John "The Ox"


My Size-- John Entwistle

Ever since I first saw you
I never seem to get you of my mind
When I tried to say hello
you tried to go, I made you stay behind
Now your always hangin' round
You never touch the ground
You make me feel so small
Wish I was ten feet tall.
Remember when I lost my cool
Shouted at you, you nearly hit the ceiling
Your trying to make me feel like a fool
Ignoring me you really hurt my feelings
Now your always hangin' round
You never touch the ground
You make me feel so small
Wish I was ten feet tall.
I'm gonna bring you down to my size
One of these days I'm gonna make you fall
I'm gonna bring you down to my size
Smash your head against the wall.
(Guitar Solo)


Now your always hangin' round
You never touch the ground
You make me feel so small
Wish I was ten feet tall.
I'm gonna bring you down to my size
One of these days I'm gonna make you fall
I'm gonna bring you down to my size
Smash your head against the wall.
Ever since I first saw you,
I never seem to get you off my mind
When I tried to say hello,
You tried to go I made you stay behind
Now your always hangin' round
You never touch the ground
You make me feel so small
Wish I was ten feet tall.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Posso Ver por Milhas (Poesia)

A segunda música do The Who é uma das minhas favoritas e também foi ela que fez meu pai ouvi-los e admira-los pelo seu som pesado e cheia de energia. E na minha imaginação, escrevi no bloco e transpasso no Word, uma poesia inspirada na música, embora durante a leitura não tem quase nada a ver com a letra da canção, exceto o título traduzido. Desejo-lhes boa leitura! Em breve, a história do The Who.


Posso ver por milhas__ Maya Amamiya

Múltiplas vistas...
Paisagens randômicas
Um par de ostentados olhos mágicos
E uma habilidade.
O vôo de um pássaro
O cair de um destroço em terra firme
E diversos acontecimentos
Verei por milhas e milhas.


Fim
Inara Araujo
Inspirada na música I Can See For Miles