O que se acontece quando junta um vocalista invocado, um guitarrista criativo, um baixista calmo e um baterista alucinado?
Essa "química" nasceu uma das maiores bandas de rock que, ao lado dos Beatles e Rolling Stones, revolucionaram o rock!
Com vocês, The Who!

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Gênios Musicais Escondidos (extraído do blog Virtual Diary)

Hoje neste blog vou colocar uma postagem muito conhecida no Virtual Diary. Fala sobre os compositores proclamados "tímidos" mas geniais. Falo de George Harrison e John Entwistle. Neste momento você deve estar se perguntando por que envolver o George Harrison num blog que é totalmente do The Who?
Simples, porque George assim como Entwistle, colabora mas pouco. Uma homenagem ao beatle e um pouco mais do wholigans que possui blue eyes mas totalmente estranho.

"Outro dia enquanto circulava pela internet, li num site qualquer que nem me lembro mais uma matéria rápida sobre os compositores discretos que as bandas possuem. Interessante e bem curiosa para ser exata. Depois de lida, fiquei com aquela impressão de ter se tornado padrão todos os grupos possuírem um outro compositor, além do principal. A única característica que os torna tão especiais é o fato deles serem um pouco avessos aos holofotes (ou não) e muito reservados. Aqui no blog citarei dois exemplos desses gênios tímidos do mundo da música e que provavelmente, você que lerá, vai gostar e muito. E eles são George Harrison e John Entwistle.

Uma pergunta (muito óbvia) para começar: O que esses dois musicos tem de diferente?

Se respondeu que George é guitarrista e John toca contrabaixo ou que Harrison pertence aos Beatles e Ox (apelido do Entwistle) ao The Who ou ambas as duas respostas, está correto! Esses dois não só arrasam na performance com seus instrumentos mas também manjam muito bem na poesia, deixando Lennon & McCartney e Pete Townshend no chinelo. Ok, talvez nem tanto assim mas que mandam bem, isso é inegável.

George Harrison foi considerado o beatle-quieto por sua tendência de falar pouco. Para os amigos mais próximos e bem conhecidos, garantem que ele é bem falante. Sua primeira música foi Don't Bother Me (leia-se: Hino do Cala a boca, Galvão! na Copa de 2010), lançada no segundo álbum dos Beatles. Antes disso, ele cantou solo numa faixa do primeiro disco Please Please Me de 1963, Do You Want To Know A Secret. A partir de então, George passou a colaborar, de modo tímido. No disco A Hard Day's Night George cantou I'm Happy Just To Dance with You(composição de Lennon & McCartney) e até é vista no filme que tem o mesmo título do disco. Além da guitarra, George também toca sitar muito bem. Ouça Norwegian Wood, do Rubber Soul para verem. Tempo depois ele evoluiu muito nas composições. Foi a partir do disco Revolver que ganhou mais vida e qualidade suas poesias, ficando no mesmo patamar que as músicas da dupla principal, Lennon & McCartney, contribuindo mais de duas composições. Mesmo que nos outros álbuns a contribuição continuasse a mesma, George se sentia excluído pois mais do seu material não era posto por causa das músicas já colocadas da dupla principal. Essa razão levou o beatle a lançar All Things Must Pass, seu primeiro álbum solo. Lançado após o fim dos Beatles, é mostrado todo seu "arsenal" musical que não foi colocado nos discos dos Beatles por falta de espaço. Os críticos e os fãs o consideram o melhor álbum do (ex-)beatle.
Suas composições se tornaram clássicas jóias preciosas para os fãs e para o mundo inteiro da música;
Vale a pena ouvir:
  1. Something (romântica ao extremo)
  2. While My Guitar Gently Weeps (minha favorita)
  3. Old Brown Shoe (parece ser country e é divertida)
  4. Piggies (a canção de expressão crítica social. Me inspirou a escrever a poesia "Porcos".)
  5. Whithin You Without You (do disco Sgt. Peppers. George no ápice de seu talento e da religião indiana)

Tirando a característica principal de ser reservado, há uma outra descrição para o baixista John Entwistle. Simplesmente o cara é estranho. Estranho porquê durante as apresentações do The Who, ele é o único integrante que não faz nenhum tipo de pose. Ele não dá saltos loucos como Pete Townshend, não quebra equipamentos como Keith Moon e nem faz representações como Roger Daltrey. John é apenas... John. Para não dizer que ele não faz nada nos shows, ele mostra todo seu potencial e habilidade na hora de tocar o contrabaixo. Para se ter uma idéia, prove ouvir My Generation (o hino da rebeldia) para ver do que ele é capaz de fazer com esse instrumento de quatro cordas. No segundo disco do Who, A Quick One, todos os integrantes deviam colaborar pelo menos com duas músicas, para não ficar só nos covers e na "dependência" de Pete Townshend, o cérebro do grupo. A reação de John não foi de negação. Pelo contrário: ele se mostrou muito bem empolgado em poder compôr suas músicas. A primeira delas foi a assustadora e divertida Boris, the spider. Música que se tornou sua marca registrada total. Ao contrário das músicas de George Harrison que mostram o romantismo e humanidade, a poesia de John Entwistle é humorada de modo sombrio mas que contém um fundo de verdade. E além disso, Ox foi o primeiro a lançar um disco solo, Smash You Head Against the Wall. Além do contrabaixo, John também toca outros instrumentos orquestrais como a trompa francesa(ouvida principalmente em Pictures of Lily e Whiskey Man) e o trompete (na intrumental Cobwebs and Strange, esta composta por Keith Moon).
Para conhecer melhor suas músicas, aqui vai uma seleção de 5 melhores do John "The Ox" Entwistle.
  1. Boris, the Spider(Se gosta de humor negro, é indicadíssima ouvir, principalmente no Halloween ahuaah, brincadeira!)
  2. Whiskey Man (Outra do disco A Quick One. Normalzinha)
  3. Doctor Doctor (No Youtube alguns a chamam de "hino dos hipocondriacos". Passei a ouvir sempre que ia no médico para consultar, que irônico!)
  4. Heaven and Hell (Uma das mais complexas músicas do sr. Ox. Tem de duas versões, a rápida vista nos shows e a lenta no primeiro disco solo. Ambas são indicadas.)
  5. My Wife (Inspirada numa discussão com a esposa Alison Wise[odeio ela], essa tem um pouco de sarcásmo e humor divertido, se traduzi-la.)
Viram só os motivos desses dois músicos serem muito inteligentes na hora de compor mas são muito quietos? E por essas e outras que eu os adoro e muito. George retira tudo da alma e do coração e quanto a John usa-se o humor britânico com leves toques verdadeiros da vida. Shows e entrevistas eles são contidos, na poesia eles se manifestam, escrevendo tudo que podem para ter seu lugar no sol. Meu objetivo não era dizer quem é o melhor e sim mostrar o que eles tinham de escondido. Se gostou desse post, deixe um comentário.
Para encerrar, deixo uma música de cada um deles para ouvirem."

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